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Polícia aguarda exame de necropsia para apurar circunstâncias da morte de autor confesso do assassinato de mãe e filho

Publicada em: 01/07/2022 07:02 - Polícia

Após a morte de Leonardo de Lima Zoconi, dentro da Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm), a Polícia Civil tem agora não mais 10 dias para concluir o inquérito e, sim, 30 para remeter a documentação à Justiça. A polícia aguarda também pelo exame de necropsia, feita pelo Departamento Médico Legal (DML) no corpo de Zoconi, autor confesso da morte de Tatiana Armanini Hauenstein, 44 anos, e de Giovani Armanini Hauensten, 8,em Itaara.

Em processos criminais, como é o caso, quando um réu morre no curso de um processo, a sua punibilidade é extinta e o processo é arquivado em relação a ele. Conforme o delegado Marcelo Arigony, as investigações seguem em andamento e o inquérito deve ser concluído nos próximos dias.

– A primeira pergunta que vem é se foi suicídio mesmo, ou se foi morto por algum preso ou por outras pessoas. A perícia técnica tem todas as condições de analisar as circunstancias. A partir da maneira de como ele estava pendurado, a partir do nó que foi feito na corda ou no instrumento que foi utilizado para o enforcamento, a perícia tem condição de estabelecer se foi suicídio ou se foi homicídio. Até o momento não surgiu nenhum indicativo de que ele tenha sido morto por outras pessoas – diz o delegado responsável pelas investigações do duplo assassinato..

A segunda pergunta, nesse caso, é sobre o inquérito policial. Arigony afirma que o inquérito continua, para trazer todos os esclarecimentos necessários ao encaminhamento do caso ao Poder Judiciário.

– Imagine se tivéssemos outras pessoas envolvidas nesse fato e ainda não soubéssemos. Então precisamos continuar, sim, com o inquérito policial para esclarecer o fato por completo. O que muda agora é o prazo, que não é mais de 10 dias com o réu preso, mas 30 dias, o que nos dá bastante tranquilidade para realizar mais algumas diligências que pretendemos e encaminhar o inquérito no prazo legal com o fato esclarecido – explica o delegado.

O CRIME

Conforme apurado pela polícia, Tatiana e Giovani foram mortos a golpes de faca por Zoconi, na madrugada do último domingo na casa onde a família morava, em Itaara. Após o crime, ele colocou os corpos no carro das vítimas com um colchão e roupas de cama e os levou até uma área de mata no segundo mirante da Estrada do Perau, onde os abandonou.

Depois, Zoconi foi até Barra do Quaraí, cidade próxima de Uruguaiana, onde se apresentou em um posto da Brigada Militar (BM), confessou o crime e foi levado à uma delegacia em Uruguaiana. Após prestar depoimento, ele foi levado até Alegrete e, de lá, para Santa Maria.

Na quarta-feira, Zoconi havia ido ao Fórum de Santa Maria para uma audiência de custódia com o juiz titular da Vara do Júri, Ulysses Fonseca Louzada. A audiência de custódia serve para o juiz verificar se a prisão foi legal, se a mantém convertendo em preventiva ou se concede liberdade ao suspeito. Depois disso, foi levado de volta para a Pesm.

Também na quarta, os corpos de Tatiana e de Giovani foram sepultados no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria.

Fonte: BEI Notícias

Foto: Rede Sociais

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