Para enfrentar o desafio de proteger o mercado lácteo nacional e gaúcho, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) está investindo em formação. Em coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira (29/08), foi confirmada a abertura da oferta de 40 vagas do módulo para laboratoristas dentro do Programa de Formação em Qualidade do Leite. A formação será oferecida pelo sindicato em parceria com a Prefeitura de Estrela (RS) e Univates. A iniciativa é voltada para profissionais das indústrias e agroindústrias e contará com 12 horas/aula, presenciais e on-line.

“O curso será aberto a todas as empresas, capacitando os laboratoristas nas etapas de análise do leite, desde a recepção na plataforma até os laboratórios, contribuindo com o fortalecimento da cadeia produtiva láctea. Esta é mais uma das ações voltadas para o crescimento do setor lácteo do RS”, explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS.A estratégia pela aposta em formação, conforme Alexandre Guerra, 1º vice-presidente do Sindilat/RS, faz frente à preocupação da indústria com os momentos de volatilidade do mercado. “O mais recente é a forte entrada de produtos derivados da Argentina e do Uruguai. E, diante deste cenário, a aposta na formação da mão de obra e qualificação é um degrau que devemos subir a fim de alcançar patamares produtivos superiores.

Apostando em melhorias na produtividade juntamente com os pleitos que temos apresentados aos governo por medidas de proteção do mercado”.Na mesma linha, o Sindicato encabeça a mobilização pelo estabelecimento da 1ª Escola Técnica Laticinista do Rio Grande do Sul, também em parceria com a prefeitura de Estrela, no Vale do Taquari. Ao longo da 46ª Expointer, um protocolo pactuando o interesse de entidades e governos em favor da primeira escola laticinista gaúcha está coletando signatários. Atualmente, a estrutura está em análise pelo Conselho Estadual da Educação, devendo vencer as etapas burocráticas até o final deste ano. “No horizonte, através de cursos de nível técnico, a escola deverá também promover a implantação de novas modalidades industriais, a criação de negócios derivados do leite e a formatação de novas concepções de negócios digitais, como startups, buscando diferenciar o Rio Grande do Sul e garantir a competitividade do nosso leite e do no mercado”, explica Palharini.

Durante a coletiva na Casa da Indústria de Laticínios, espaço do Sindilat/RS em Esteio (RS), Ângelo Paulo Sartor, diretor-tesoureiro do Sindicato, reforçou que a entidade aguarda retorno quanto às pautas apresentadas à União para diminuir o prejuízo causado à indústria pela entrada de produtos estrangeiros. “Elas incluem alterações em alíquotas de Pis/Cofins, iniciativas de apoio ao escoamento da produção através de modificação na legislação do Prêmio para Escoamento do Produto (PEP) e o refinanciamento, através de linhas de créditos, das dívidas de produtores de leite e indústrias de laticínios por um prazo de 13 anos”,  destaca.

Fonte:
Fonte:
 Sindilat

 

Deixe seu Comentário