A Justiça de São Paulo determinou, na tarde desta terça-feira, a penhora da Arena do Grêmio. A decisão foi acatada após pedido de três instituições bancárias - Banrisul, Banco do Brasil e Santander - que cobram dívida de R$ 266 milhões pela construção do estádio gremista.

O valor se refere ao financiado pela construção de parte do estádio, em acordo que havia sido realizado na época. Não existe data para o estádio ir a leilão. Cabe recurso da decisão, o que deverá ser feito pelos responsáveis pela gestão da Arena Porto-Alegrense. 

Conforme apurado pelo repórter Paulo Nunes, da Rádio Guaíba, quando o contrato foi feito, o Grêmio colocou uma cláusula no contrato que impede a Arena de ser colocada como garantia no negócio entre os bancos e a construtora OAS. 

O que diz a Arena

Após a penhora, a Arena divulgou uma nota oficial. "Sobre as notícias veiculadas recentemente tratando da penhora da Arena do Grêmio, a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, esclarece que a penhora efetivada sobre o imóvel tem como objetivo garantir a execução da dívida movida pelos credores e assim permitir que as defesas apresentadas pelos devedores sejam apreciadas.

Portanto, trata-se de um procedimento técnico inerente ao processo. As referidas defesas têm questões substanciais, inclusive de excesso de valor em execução, que ainda receberão resposta pelo Judiciário. Vale destacar, ainda, que o imóvel Arena só pode responder por 8% da dívida, conforme estipulação contratual e que todos estes assuntos permanecem sendo discutidos judicialmente. De qualquer modo, a decisão será questionada via recurso, em razão de possíveis nulidades."

Deixe seu Comentário