Na Operação Hórus apurou-se que a organização criminosa era chefiada por um grupo de produtores rurais e empresários, alguns deles do ramo de insumos agrícolas, sendo que alguns deles movimentaram, em poucos meses, de janeiro a agosto desse ano mais de 25 milhões de reais em contas bancárias de “laranjas”.
🔹Das atividades empresariais usadas para a lavagem da renda do crime, destacaram-se uma conhecida loja de roupas de grife, uma empresa do ramo de insumos agrícolas e uma pequena empresa de fabricação de “cucas” (pães doces), todas localizadas em São Luiz Gonzaga.
🔹Uma das “amantes” que atuava como “laranja” do esquema criminoso, ostentava sua riqueza frequentemente em redes sociais.
🔹Além de São Luiz Gonzaga, a investigação encontrou ligações com a ação criminosa nos município de Santo Antônio das Missões, Roque Gonzales, Bossoroca, Santiago, Itacurubi, Passo Fundo, Marau, Palmeira das Missões, Nova Ramada, Santo Ângelo, Giruá, Humaitá, Tiradentes do Sul, Cruz Alta, Marialva-PR, São Desidério-BA, Novo Paraná-BA, Luís Eduardo Magalhães-BA, Barreiras-BA e Riachão das Neves-BA.
🔹Foram encontrados em um dos imóveis seis pés de maconha. Até o momento, 11 pessoas foram presas preventivamente e três em flagrante. Além disso, armas e embalagens utilizadas na falsificação de produtos também integram a lista de apreensões.
🔹Um dos chefes do esquema criminoso, morreu de COVID, segundo as investigações, então sua filha, assumiu o papel de líder na organização. Ela trouxe também para o esquema o seu namorado.
Fonte: Fernando Maya Comunicação