Um grupo de criminosos fortemente armados atacou uma trasportadora de valores em Guarapuava, a 255 km de Curitiba, na região centro-sul do Paraná, na noite deste domingo (17). A ação teria começado por volta das 23h e prosseguido durante a madrugada. O 16º Batalhão de Polícia Militar da cidade também teria sido alvo de diversos disparos de fuzis. Os autores do crime ainda colocaram fogo em caminhões nas entradas do Batalhão.  Conforme a Polícia Militar de Guarapuava, as buscas pelos criminosos seguiam até às 4h30min nas imediações da cidade.

Conforme o portal G1, dois policiais foram encaminhados ao Hospital São Vicente após serem baleados durante confronto com os criminosos. Ainda não há confirmação se outras pessoas ficaram feridas, como reféns. Também não se sabe se o grupo conseguiu subtrair valores da transportadora.

A empresa Proforte fica localizada no Bairro dos Estados, enquanto o Batalhão é em um bairro mais para cima da cidade, no Morro Alto - o que, conforme moradores, não é considerado perto.

De acordo com a jornalista  Andréa Alves, do portal Agora Notícias de Guarapuava, um veículo blindado do exército está nas ruas da cidade, e os militares foram convocados. 

 —  Os criminosos fugiram pelo aeroporto e por uma estrada de chão, sentido de Palmirinha, um distrito aqui mesmo em Guarapuava. Segundo relato de um policial, trocaram tiros na entrada da Palmirinha. Os criminosos estavam em sete veículos, abandonaram dois e seguiram em cinco. 

Andréa Alves também conseguiu conversar com um dos policiais que teria sido baleado, relatando que passaria por cirurgia por conta de tiros nas pernas.  Nos Stories do Instagram, o portal Clic Regional também divulgou vídeos e relatos dos moradores da cidade. Pelas imagens, é possível visualizar fogo nos caminhões.

O gaúcho Andre Petterson, natural de Rio Pardo, mora desde 2008 na cidade. Ele reside a menos de 1km do quartel de Guarapuava e perto do centro da cidade. 

 — Ali pelas 23h, a gente começou a ouvir uns barulhos, mas eu achava que era de fogos de artifício. Era muito barulho, muito barulho. Como se fosse bateria de fogos, mas era diferente. Jamais imaginei que fossem tiros. Aquilo durou de cinco a 10 minutos. Depois que parou, meu filho me ligou. Ele trabalha em um restaurante aqui e falou 'Olha, estão atacando a cidade. São bandidos, atacaram o quartel da polícia militar'. 

Petterson relatou muitas informações falsas chegaram,  como relatos de que a casa do prefeito da cidade teria sido atacada também. O Secretário Municipal da Saúde de Guarapuava, Jonilson Pires, divulgou um áudio desmentindo as outras ocorrências.

Ainda no início da madrugada, os criminosos já não estavam mais na cidade.

Fonte: GZH

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