As cotações futuras da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos nesta tarde de quarta-feira, 26 de Janeiro. “Às 14h42 de Brasília, a oleaginosa para março/22 era negociada em US$ 14,39 por bushel, maior valor da história, com alta de 33 cents/bushel (+2,22%). Porém, durante a sessão, o grão chegou a atingir a máxima de US$ 14,41 por bushel”, apontou a AgResource Brasil. 

“O mercado do complexo da soja registra uma forte valorização. O farelo era negociado em US$ 401,40 por tonelada curta e alta de 2,40% no vencimento mais curto e o óleo, em US$ 0,6373 por libra, com elevação de 1,95%”, ampliaram a equipe de analistas da filial da empresa norte-americana AgResource Company. 

Na visão da AgResource, não é necessário muito para que as cotações registrem alta. Apesar de o trigo estar em queda, o mercado aguarda a reunião do banco central dos EUA hoje e digere a quebra de safra na América do Sul. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, a produtividade da oleaginosa deverá cair de 62,81 sacas/hectare na safra 20/21 para 50,60 sacas/hectare, recuo de 20%.

JUROS E DÓLAR

Ainda de acordo com a AgResource Brasil, a moeda norte-americana recuou nesta tarde após o banco central dos EUA, o Federal Reserve (FED), decidir manter a taxa de juros no país entre 0% e 0,25%, assim como o banco central canadense fez no dia anterior. “A manutenção dos juros nos EUA tende a não atrair os investidores para lá, já que há opções mais rentáveis em outros países. Porém, o banco central americano já sinalizou que a partir de fevereiro irá reduzir as compras de títulos em pelo menos US$ 30 bilhões, confirmando a perspectiva de maior aperto monetário”, concluíram os analistas.

Fonte: Agrolink

Deixe seu Comentário